Apesar da indústria automóvel ter vindo a desenvolver veículos com cada vez menores consumos médios e emissões de CO2, poucos são os condutores que sabem como explorar da melhor forma estas potencialidades. A eco-condução consiste na adopção de hábitos de condução que permitem tirar o maior partido dos veículos, tendo em atenção as características dos sistemas de propulsão e transmissão, optimizando os consumos, numa óptica de eficiência energética.
Todos nós para atingirmos o estatuto de bom eco-condutor, promovendo em simultâneo o ambiente, a condução e incrementando os respectivos níveis de segurança rodoviária devemos:
- Conduzir por antecipação – tal possibilita um maior tempo de reacção ao condutor, ao mesmo tempo que se evitam tantas travagens e acelerações;
- Conduzir a baixas rotações – ao gerir a caixa de velocidades, deverá optar-se por mudanças mais altas;
- Acelerações e desacelerações suaves – deverão evitar-se acelerações e travagens bruscas;
- Evitarem-se situações ao ralenti – um veículo consome cerca de 1 litro de combustível por hora com o motor ao ralenti;
- Manter-se uma mudança engrenada nas descidas e travagens – deverá retirar-se o pé do acelerador, mantendo-se o carro engatado;
- Saber analisar os consumos – uma análise atenta aos valores levará a que se perceba como se conduziu ao longo de um determinado período.
Para se alcançarem estes obvectivos existem condicionantes fundamentais que contribuem para o maior sucesso neste exercício:
- O equipamento – ou seja, o veículo com as suas componentes tecnológicas (computador de bordo e outros acessórios) e mecânicas (pneus);
- O combustível – cujas propriedades têm vindo a sofrer alterações no sentido de contribuírem para uma maior sustentabilidade ambiental;
- A gestão da mobilidade e das infra-estruturas – as suas características e gestão eficiente permitem minimizar os impactes ambientais gerados pelo sector automóvel.
Por último, mas inerente a todas estas condições e à sua correcta utilização e optimização, existe o Motorista ou condutor enquanto principal interveniente e cujo comportamento influencia o desempenho do sistema.
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