O presente blogue versa sobre várias questões e pretende abordar/divulgar principalmente temas como: transportes, consumo de combustivel, eco-condução, mobilidade, segurança rodoviária, cidadania, código da estrada, regulamentos, legislação laboral, livrete individual de controlo, tacógrafos, qualificação/formação dos motoristas, certificado de aptidão de motorista, carta de qualificação motorista, novas obrigações para motoristas, revalidação da carta de condução, segurança e saúde no trabalho entre outros de forma genérica.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

BusStore é a nova marca para autocarros usados.

22-01-2014
Mercedes-Benz e Setra
BusStore é a nova marca para autocarros usados
A Daimler lançou uma nova opção para aquisição de autocarros usados das marcas Mercedes-Benz e Setra, que recebeu a designação de BusStore. Independentemente de se tratar de um autocarro de turismo, interurbano, urbano ou minibus - o BusStore propõe uma oferta alargada de veículos que podem ser encontrados num dos 14 centros de usados da Europa. A pesquisa foi facilitada e simplificada através do sítio da Internet www.bus-store.com/pt, que permite o acesso a toda a oferta atual com fotografias, preços e descrições detalhadas para autocarros usados de todas as marcas atuais, modelos e grupos de antiguidade. O visitante tem acesso a viaturas para todo o tipo de operações com diferentes quilometragens e a preços de mercado.
por: Carlos Moura
in: transportes em revista

sábado, 11 de janeiro de 2014

CONDUTOR E OCUPANTES / SEGURANÇA RODOVIÁRIA

11jan2014

A segurança rodoviária é condicionada por uma série de factores, geralmente damos atenção aos que estão relacionados com o comportamento dos condutores, com a dinâmica dos veículos, com o estado da via e com as condições atmosféricas, descurando geralmente quem levamos connosco, os acompanhantes no veículo.

No entanto se pensarmos no comportamento, ou características, dos passageiros que circulam connosco, vemos que existem imensas probabilidades de sermos distraídos por estes, desde a idade, o estado emocional em que se encontram, as conversas insistentes, o barulho provocado por estes ou em casos extremos as brigas, mesmo que sejam só verbais.


Caos a bordo

O factor mais comum provavelmente é o barulho, seja proveniente de conversas entre os passageiros, ou seja dos sistemas de entretenimento do veículo, o que interessa é o resultado final, o barulho acaba nos distraindo do trânsito e das condições onde circulamos.

O segundo factor que mais distúrbio causa geralmente são as crianças, as mais pequenas geralmente são muito activas, gritando palavras indecifráveis e tentando atrair a nossa atenção, atirando os seus brinquedos e demais objecto.

E mesmo quando finalmente sucumbem ao sono, ainda são uma fonte de distracção pois aí somos nós, que somos tentados a olhar regularmente para a criança a tentar perceber se estão bem.

As crianças maiores querem fazer o que não devem, querem circular com os vidros abertos, com os braços, ou cabeça, de fora do veículo, soltos dos seus cintos de segurança.

Em casos mais graves, mas felizmente menos comuns, são aqueles em que os passageiros passam mal, ou aqueles casos em que os violência verbal ou até por vezes a violência física, comprometem a capacidade de conduzir de forma segura e eficiente.

Por isso, lembre-se que antes de iniciar uma viagem deve verificar que todas as condições ideais estão reunidas, não permita que os passageiros desviem a sua atenção e coloque as crianças correctamente no banco de trás, com cinto de segurança ou o dispositivo de retenção adequado para a idade. Boa viagem.

in: circula seguro

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

ERGONOMIA - MOTORRISTA

09 jan 2014

ERGONOMIA
PARA O MOTORISTA


A Ergonomia, em grego ergon (trabalho) e nomos (regras), visa melhorar o conforto, segurança, saúde e a eficiência no trabalho, tendo em conta as capacidades e as limitações físicas e psicológicas da pessoa. Pode também, através da sua aplicação, ajudar a prevenir erros e acidentes.

A análise ergonómica dos postos de trabalho visa adaptar o trabalho ao homem, através da análise da tarefa, da postura e dos movimentos do trabalhador, assim como das suas exigências físicas e psicológicas, a fim de reduzir a fadiga e o stress, proporcionando um posto de trabalho confortável e seguro. Com isso, pode-se reduzir o cansaço mental e físico dos colaboradores e, consequentemente, aumentar a eficiência e a satisfação no trabalho.

A profissão de motorista de veículos pesados é caracterizada por ser altamente fatigante. Estes profissionais sofrem um alto nível de desgaste no trabalho, pela exposição diária aos perigos do trânsito, ruídos, congestionamentos, oscilações das temperaturas e vibrações, além da má conservação das estradas. Como se não bastasse, a saúde destes profissionais também é constantemente comprometida, devido ao tempo prolongado que o ofício exige na posição sentada. As doenças de coluna acometem um alto índice de trabalhadores desta classe, pois os factores de constrangimentos posturais e fisiológicos intrínsecos à condução de veículos pesados estão directamente ligados com a natureza da tarefa e com as condições em que a mesma é realizada.
As auto-estradas e as zonas montanhosas são unanimemente consideradas pelos motoristas de pesados como sendo o ambiente mais monótono e desgastante. Uma das consequências da fadiga na condução é a perda de consciência da situação.

O homem está biologicamente programado para executar tarefas diurnas e, deste modo, o organismo obedece a um ritmo. Quando isso não acontece, aumenta o potencial para o risco e o perigo, e os sinais de alertas têm que ser respeitados.

Muitos destes profissionais, os que têm muitos anos nesta actividade e conhecem “como as palmas das mãos” grande parte das estradas, rotas e percursos, descrevem a sensação de “piloto automático” quando sujeitos a várias horas de condução. As tarefas visuais a que, hoje em dia, são obrigados durante a condução, também interferem na segurança, e aqui é necessário avaliar o impacto dos novos sistemas telemáticos integrados nos veículos.

São vários os estudos e relatórios elaborados acerca da adequação mínima dos horários de trabalho e a formação orientada destes profissionais, para que estes saibam pesar as pressões (prazos) a que estão submetidos, e os limites das capacidades humanas.
 A introdução do tacógrafo digital, para controlo de horários, dados relativos à condução, e aos tempos de trabalho e de repouso dos condutores, teve um impacto positivo na segurança. Mas, em Portugal, são, ainda, muitos os motoristas que circulam sem o cartão.

A profissão de motorista envolve a exposição prolongada a constrangimentos e riscos de natureza diversa: cumprimento de horários de trabalho, postura mais ou menos fixa, trabalho muscular importante; por outro lado, esta actividade impõe, como já se viu, uma carga mental elevada. Torna-se, pois, importante, conhecer esses riscos, saber identificá-los e corrigi-los.
Uma inadequada gestão da segurança e qualidade das condições do trabalho é indutora de perdas de eficácia da produtividade, e reflecte-se no plano de negócios de uma organização.

In: 
Jornal das Oficinas