O presente blogue versa sobre várias questões e pretende abordar/divulgar principalmente temas como: transportes, consumo de combustivel, eco-condução, mobilidade, segurança rodoviária, cidadania, código da estrada, regulamentos, legislação laboral, livrete individual de controlo, tacógrafos, qualificação/formação dos motoristas, certificado de aptidão de motorista, carta de qualificação motorista, novas obrigações para motoristas, revalidação da carta de condução, segurança e saúde no trabalho entre outros de forma genérica.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cobrança de portagens nas SCUT do Algarve, Beira Interior, Interior Norte e Beira Litoral/Beira Alta.

Portagens nas últimas SCUT avançam a 8 de Dezembro.

Foi publicado hoje em Diário da República o decreto-lei que permite a cobrança de portagens nas SCUT do Algarve, Beira Interior, Interior Norte e Beira Litoral/Beira Alta
28 Novembro 2011, 15:44.

“O Governo tomou a decisão de estender o regime de cobrança de taxas de portagem (...) por entender que os princípios da universalidade e do utilizador pagador garantem uma maior equidade e justiça social", pode ler-se no documento.

No decreto-lei publicado hoje o Executivo garante ainda "a criação de um regime de discriminação positiva para as populações e para as empresas locais, em particular, das regiões mais desfavorecidas, que beneficiam de um sistema misto de isenções e de descontos nas taxas de portagem".

Os descontos incidem sobre as pessoas singulares e colectivas que tenham residência ou sede na área de influência destas auto-estradas, ficando estas isentas do pagamento de taxas nas primeiras 10 transacções mensais que efectuem. Após estas 10 passagens em pórticos, os beneficiários têm "um desconto de 15% no valor da taxa de portagem aplicável em cada transacção".
Para beneficiarem do desconto, os utilizadores só têm de comprovar a sua morada de residência ou da sede da empresa, apresentando o título de registo de propriedade, o certificado de matrícula ou um documento do locador que identifique o nome e a morada da residência ou da sede do locatário.

O regime de isenções e descontos está em vigor até 30 de Junho de 2012 e, a partir de 1 de Julho de 2012, mantém-se apenas para as auto-estradas que servem regiões com um produto interno bruto (PIB) per capita regional inferior a 80% da média do PIB per capita nacional. O comunicado refere que a cobrança de portagens nestas últimas SCUT terá início "no 10º dia seguinte" à publicação do decreto-lei, pelo que a data prevista será a 8 de Dezembro.
Recorde-se que o início da cobrança das portagens nestas quatro concessões chegou a estar previsto para 15 de Abril, mas o anterior Governo suspendeu a medida por considerar, com base num parecer jurídico, que seria inconstitucional um Executivo de gestão aprovar um decreto-lei para introduzir novas portagens, o respectivo regime de isenções e descontos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Por revistas alemãs

Setra ComfortClass considerado o mais rentável.


O Setra S 415 GT-HD, da gama ComfortClass, foi eleito o autocarro mais rentável pelas revistas especializadas alemãs “Omnibusrevue” e “Busfahrer”. A distinção “Green Coach Award” foi concedida pela sua eficiência de combustível em autocarros de dois eixos.

Para atribuição do “Green Coach Award”, as duas publicações germânicas realizaram ensaios dinâmicos com sete autocarros diferentes de dois eixos. Todos os veículos foram carregados com aproximadamente 18 toneladas, o correspondente a 100 quilogramas por assento. No final da prova, que envolveu um trajeto de 600 quilómetros na Suíça, é determinado o consumo de combustível da unidade ensaiada. Uma fórmula de eficiência do combustível leva em conta o peso exato do autocarro.

por: Carlos Moura

terça-feira, 1 de novembro de 2011

UM BOM CONDUTOR

“ O bom condutor é aquele que conduz por si e pelos outros".

Esta máxima, sempre verdadeira, ilustra bem o conceito do condutor defensivo.
Conduzir defensivamente é exactamente isso: planear todas as acções pessoais com antecedência, com a finalidade de estar prevenido contra o mau comportamento de outros condutores e das condições adversas.

Para estar salvo da imprudência dos outros condutores e das condições adversas, o bom condutor precisa desenvolver sua habilidade e aptidão.

1.Más condições ambientais adversas;
2.Abuso na ingestão de bebidas alcoólicas;
3.Maneira de dirigir:
4.Acidentes: como prevenir;
6.Cinto de segurança;
5.Manobra de marcha atrás;

1. Condições Adversas

As condições adversas que podem causar acidentes de trânsito são:
luz, tempo, via, trânsito, veículo e condutor.

1.1 Condições Adversas de Luminosidade
As condições de iluminação são muito importantes na condução defensiva. A intensidade da luz natural ou artificial, em dado momento, pode afectar a capacidade do condutor de ver ou de ser visto. Pode haver luz demais, provocando encandeamento, ou de menos, causando má visibilidade.
Ao perceber que outro condutor circula com as luzes de estrada (máximos), em sentido oposto ao seu, pisque rapidamente as luzes de estrada (máximos), para advertir o condutor que vem em sentido oposto. Caso a situação persista, não foque a sua visão no veículo, volte a sua visão para a sua berma do lado direito. Não entre em vingança ou represália com o outro condutor, fazendo também uso das luzes de estrada (máximos).
Quando o sol está intenso, proteja os olhos da incidência directa da luz solar. Pode usar óculos escuros, ou baixar a pala do sol, a fim de evitar o encandeamento.
As situações de maior encadeamento pelo sol, normalmente acontecem nas primeiras horas da manhã ou nos finais da tarde. Para uma maior prevenção, deve circular com as luzes de cruzamento (médios) ligadas.

1.2 Más condição ambientais ou adversas

Frio, calor, chuva e nevoeiro. Todos esses fenómenos reduzem muito a capacidade visual do condutor, tornando difícil a visibilidade de outros veículos. Na verdade, em condições extremas, torna-se muito difícil, quando não impossível, distinguir a faixa de rodagem, a largura das vias de trânsito, bem como a sinalização horizontal e vertical. Tudo isto ainda acresce ao facto de dificultar a capacidade de ver e de ser visto, as más condições de tempo tornam estradas escorregadias e podem causar derrapagens.
Em situação de más condições ambientais ou adversas, é preciso uma adaptação a essa nova realidade, tomando cuidados básicos: reduzir a velocidade, acender as luzes.


1.3 Condição Adversa da Via
Identificar bem o traçado das curvas, das elevações, a largura das vias de trânsito e o número delas, se existem bermas e o estado das mesmas, a existência de árvores perto ou nas bermas, buracos e obstáculos na faixa de rodagem, etc.
Previna-se e evite surpresas. Mais uma vez a velocidade é a chave. Se sentir que a estrada não está em condições ideais, reduza a velocidade. Lembre-se de que as placas de sinalização apresentam os limites máximos de velocidade, o que não significa que não se possa andar em velocidade inferior.

1.4 Condição Adversa de Trânsito
Aqui as variáveis são outras. Estamos a falar das condições específicas do trânsito num determinado local e num determinado horário. O condutor precisa avaliar constantemente a presença de outros condutores e a interacção entre eles, adequando seu próprio comportamento para evitar conflitos.
As horas de ponta, geralmente oferecem os maiores problemas para os condutores. No início da manhã e no fim da tarde, tende a ficar mais congestionado. Toda a gente está a deslocar-se para o trabalho ou a voltar para casa. Além disso, há determinadas épocas do ano, como Carnaval, Páscoa, Natal, períodos de férias escolares e Feriados, em que a tendência a problemas de congestionamento de trânsito é compreensivelmente maior.
Nos centros urbanos, tem de se conduzir de uma forma mais atenta devido à maior concentração de veículos estacionados e a uma maior circulação de peões. Deve ter-se uma atenção redobrada na aproximação de locais de largada e entrada de passageiros em autocarros e nas estações de metro. Geralmente há gente com pressa, correndo para não perder outro meio de transporte e na correria acabam por atravessar a rua sem olhar e o perigo de atropelamento pode ser grande.

1.5 Condição Adversa do Veículo
Para conduzir com conforto e segurança, o veículo também precisa estar em perfeitas condições de uso e particularmente adaptado a cada condutor. Antes de iniciar uma viagem, deve ter em atenção o seguinte:
- Assegurar-se de que todos os vidros estão limpos e com boas condições de visibilidade.
- Ajustar o banco para uma posição de condução adequada, que lhe permita alcançar sem esforço todos os pedais e comandos do veículo. O banco não deve estar nem muito próximo nem muito afastado do volante e nem estar inclinado demasiadamente para trás.
- Ajuste os espelhos retrovisores internos e externos. Deve Ter um bom campo de visão sem que para isso tenha que se inclinar para frente ou para trás.
- Coloque o cinto de segurança e certifique-se que todos os passageiros fazem o mesmo. Lembre-se, O cintos de segurança agarra-o à vida.
- Verifique o funcionamento básico dos itens obrigatórios de segurança (Pneus, travões, lâmpadas, escovas do limpa de pára-brisas, buzina, espelhos retrovisores, amortecedores e suspensões etc )
- Confira se o nível de combustível é compatível com a viagem que pretende fazer. Ficar sem combustível no meio de uma viagem, pode oferecer perigo para os outros condutores.


1.6 Condição Adversa do condutor
Muito importante para a prevenção de acidentes é o factor condutor. O condutor deve estar em plenas condições físicas, mentais e psicológicas para conduzir.
São várias as condições adversas que podem afectar o comportamento de um condutor: fadiga, embriaguez, sonolência, dificuldades visuais ou auditivas, mal estar físicos, etc.
Conduzir cansado é sempre perigoso. Para evitar a fadiga, devemos ter alguns cuidados:
1. Sempre que possível, evite conduzir nas horas de ponta. Saia um pouco mais cedo pela manhã. Evite os locais de maior congestionamento, mesmo que precise andar um pouco mais.
2. Adapte-se bem à temperatura. Use roupas leves no calor e agasalhe-se bem no frio. Se o carro tem ar condicionado, utilize-o até alcançar uma temperatura agradável no interior do veículo. O calor ou o frio excessivo causam irritação e stress, além de afectar os reflexos.
3. Caso vá fazer longas viagens, faça intervalos com frequência, para "esticar as pernas" e ir ao WC.
4. Se sentir cansaço, pare. Descanse ou durma um pouco.
O emocional também é muito importante devemos evitar conduzir se estamos irritados, preocupados ou ansiosos.

2. Abuso na Ingestão de Bebidas Alcoólicas

Excessos no consumo de álcool ainda é uma das causas principais de acidentes .
A ingestão de bebidas alcoólicas é distribuída por todos os órgãos e fluidos do nosso organismo, mas é concentrada de modo particular no cérebro.
Cria um excesso de autoconfiança, reduz o campo de visão e altera a audição, a fala e o senso de equilíbrio. Com o álcool, a maioria das pessoas fica eufórica. Na verdade, é reflexo da anestesia dos centros cerebrais controladores do comportamento.

A verdade é que bebida e condução simplesmente não combinam. O resultado dessa mistura é quase sempre fatal. E o risco não é só de quem bebe. Os passageiros de um veículo conduzido por um condutor embriagado normalmente também são vitimados.
Se beber, não conduza sob nenhuma hipótese.
Não seja passageiro de ninguém que tenha bebido em demasia. A vítima, infelizmente, pode ser você.

3. Maneira de dirigir

O comportamento do condutor quando conduz o veículo também é determinante para a prevenção de acidentes. Quando se está conduzindo, a atenção máxima deve ser dada á condução do veículo. Evite comportamentos inadequados.
Tenha sempre as duas mãos no volante. Evite surpresas.
Não sobrecarregue o veículo. Leve apenas o número de passageiros da lotação do veículo, e não exagere na bagagem. O excesso de peso torna o carro mais difícil de conduzir.
O excesso de volumes dificulta a visibilidade do condutor.

- Não se curve para apanhar objectos dentro do veículo em movimento.
- Não acenda cigarros enquanto estiver a conduzir.
- Não se ocupe em espantar ou matar insectos dentro do veículo enquanto estiver a conduzir.
- Evite manobras bruscas com o veículo.
- Não beba ou coma nada enquanto conduz.
- Não fale ao telemóvel enquanto conduz.
Nenhuma forma de transporte rodoviário exige mais atenção do condutor do que o veículo automóvel. Um maquinista de comboios conta com seus auxiliares. O avião comercial tem controles duplos, sendo um para o co-piloto. Além disso, o piloto recebe ajuda de complexas instalações na terra. O comandante do navio, por sua vez, é auxiliado por uma tripulação experiente e instrumentos de navegação.
Já o condutor de um veículo automóvel, o condutor, sem essas facilidades, tem que estar em alerta durante cada segundo que vai ao volante, consciente de que está sempre sob risco de acidente.
O condutor precisa desenvolver ao máximo sua habilidade. Estamos a falar da capacidade de manusear os controles do veículo e executar com perícia e sucesso qualquer manobra básica. Precisa saber fazer curvas com segurança, ultrapassar, mudar de via de trânsito com prudência e estacionar correctamente.
A habilidade do condutor desenvolve por meio da aprendizagem. A prática leva à perfeição.

4. Acidentes: Como Prevenir
O método que se segue, pode ser aplicado em qualquer actividade do dia-a-dia, que envolva risco de vida. Assim, pode ser aplicado ao automóvel, um barco a motor ou um avião.
Sempre que for conduzir um veículo, procure estar preparado mentalmente com alguma antecedência.
Antes de sair para qualquer viagem ou passeio, examine bem o veículo. Em seguida, sente-se no interior do veículo e faça a si mesmo as seguintes perguntas:
- Em que estado se encontra meu veículo?
- Como me sinto física e mentalmente?
- Estou cansado, calmo ou perturbado?
- Estou a ingerir algum medicamento que poderá interferir na minha condução?
Considere bem as respostas, se sentir que não está bem em relação a qualquer uma, tome a decisão de não conduzir.

- Distância entre veículos
Um dos principais cuidados para evitar acidentes consiste em manter a distância de segurança em relação ao carro que segue à frente. Esta distância, é chamada de Distância de Segurança.
Mantenha um espaço entre si e o carro que vai à sua frente, de maneira a que possa parar sempre em segurança. À medida que a velocidade aumenta, deve aumentar também a distância, pois precisará de mais espaço para travar e parar em segurança, caso surja algum obstáculo.
Deve também estar atento à distância que vem o veículo atrás. Se sentir que o condutor está muito perto, mude de via de trânsito ou diminua sua velocidade para dar passagem. Lembre-se: não aceite provocações.
Muito cuidado com os veículos de transporte colectivo, escolares e veículos lentos, que podem parar inesperadamente. Quando estiver atrás de um desses veículos, aumenta ainda mais a distância que o separa dele.

Evite Colisões traseiras
Estar perto demais do veículo que vai à frente é causa constante de acidentes. Para minimizar os riscos desse tipo de acidentes, há algumas coisas que você pode fazer:
1. Inspeccione com frequência as luzes de travagem, para certificar o seu bom funcionamento e visibilidade.
2. Preste atenção ao que acontece nos veículos que circulam à sua retaguarda. Use os espelhos retrovisores.
3. Sinalize com antecedência as manobras de mudança de direcção, parar ou mudar de via de trânsito.
4. Reduza a velocidade gradualmente. Evite desacelerações repentinas.
5. Mantenha-se dentro dos limites de velocidade. Circular em marcha lenta, pode ser tão perigoso como andar muito depressa.


- Aquaplanagem ou Hidroplanagem
A estabilidade de um veículo depende do contacto entre os seus pneus e o solo. À medida que a velocidade aumenta, esse contacto diminui, devido à penetração de ar entre a estrada e o veículo, podendo vir a desaparecer em dias de chuva, com um maior volume de água ou poças no pavimento.
A falta de aderência do pneu com a estrada faz com que o veículo derrape e o condutor perca o controlo. Esse processo é chamado de hidroplanagem ou aquaplanagem, que significa que o pneu está sobre o topo da água, e não sobre o pavimento.
O desafio do condutor no dia-a-dia é ter aderência suficiente para combater a inércia, que puxa o automóvel para a frente numa travagem ou para fora da estrada, numa curva.
Alta velocidade, pista molhada, pneus mal calibrados e em mau estado de conservação são elementos presentes em ocorrências de aquaplanagem.
Para manter-se livre desses riscos, tenha os seguintes cuidados:
1. Em dias de chuva, reduza a velocidade.
2. Tente que o seu veículo tenha pneus novos ou em bom estado de conservação, com o mínimo de 1,6mm de banda de rodagem.
3. Calibre os pneus segundo as especificações do fabricante do veículo. Verifique constantemente a calibragem.
4. Identifique as condições do pavimento e assuma velocidade compatível com as condições correntes.


Cuidados com os Pneus
O desgaste dos pneus deve igual, tanto no sentido radial quanto transversal. No entanto, há várias causas que provocam um desgaste irregular, mesmo que o pneu esteja calibrado correctamente. A mais comum é o desalinhamento das rodas, o que pode ser corrigido com facilidade.


Peões

O comportamento do peão é imprevisível para evitar acidentes:
Tenha atenção e dê sempre passagem aos peões nas passadeiras.
Problemas com o álcool não são exclusividade de condutores imprudentes, peões que ingeriram álcool a mais também são frequentes.
O condutor defensivo deve dedicar atenção especial a pessoas idosas e deficientes físicos, que estão mais sujeitos a atropelamentos. Igualmente, deve ter muito cuidado com as crianças que brincam nas ruas, correndo entre carros estacionados atrás de bolas ou animais de estimação. Geralmente atravessam a estrada sem olhar e estão sob alto risco de acidentes.

Passadeiras destinadas ao trânsito de peões
Reduza sempre a velocidade ao aproximar-se de passagem destinada a peões. Se houver pessoas querendo atravessar, pare completamente o veículo. Só retome a marcha depois que os peões tenham passado.



Bicicletas
A bicicleta é um veículo como outro, porém a maioria dos ciclistas, são menores que não conhecem as regras e sinais de trânsito, levando a um maior desrespeito das mesmas e consequentemente a causar acidentes.
Além daqueles que se utilizam a bicicleta apenas como meio de transporte, há também os desportistas, ciclistas amadores ou profissionais. Estes em geral fazem uso de todo o equipamento de segurança. Com frequência usam roupas bastante coloridas que permitem sua fácil visualização. Mas, por outro lado, circulam em velocidades bem mais altas, comparáveis às dos veículos automóveis em alguns casos, sobretudo em descidas.
Redobre a atenção aos ciclistas, principalmente à noite. A bicicleta é um veículo silencioso e muitas vezes, o condutor não percebe sua aproximação.
Os ciclistas com frequência circulam em alta velocidade por entre carros parados ou estacionados. Cuidado ao abrir a porta. Se aperceber-se de um ciclista desatento, dê uma leve buzinadela antes de o ultrapassar, mas cuidado, não carregue na buzina em demasia porque pode assustar o ciclista provocando um acidente.

Motociclos
As motociclos e os ciclomotores são parte integrante do trânsito. Muitos dos seus condutores são inexperientes, ou jovens mas a grande maioria arrojados. Assim, é precisa estar com muita atenção. Ao entrar num cruzamento redobrar a atenção, pois um motociclo desloca-se mais rapidamente que um outro veículo. Na ultrapassagem, deve observar a mesma distância que deixaria se estivesse ultrapassando um carro. Em situações de chuva, evite ultrapassar veículos de duas rodas próximo a poças de água. Com o peso dos pneus de seu carro, a água empossada pode ser projectada para o motociclo e causar acidente.

5. Manobra em Marcha-atrás

A manobra de marcha-atrás é uma das mais perigosas, devido a ser a manobra que temos mais ângulos mortos na nossa visibilidade.

6. Cinto de Segurança

O uso do cinto de segurança é obrigatório nos bancos da frente e de todos os passageiros na retaguarda.
Em um acidente, o cinto de segurança:
- Evita que o condutor e passageiros sejam projectados para fora do veículo. Sendo que, se for projectado para fora do veículo, as probabilidades de morrer são cinco vezes maiores.
- Evita que o condutor / passageiros seja projectado contra o tablier, volante, bancos ou ao pára-brisas.
- Evita que o condutor / passageiros seja projectado contra outros veículos.

Em caso de colisão frontal, os passageiros que viajam no banco de trás ganham com a velocidade, um peso muito maior do que aquele corresponde à sua massa corporal. Um adulto de 70 Kg, dependendo da velocidade no momento do embate, pode ser projectado com a força correspondente a uma tonelada de peso. Daí a importância do uso do cinto de segurança por quem viaja no banco traseiro.

O cuidado especial deve ser dado no transporte de crianças, e mesmo nos trajectos mais curtos, as crianças devem ser SEMPRE transportadas num sistema de retenção homologado e adequado ao seu tamanho e peso (vulgo “cadeirinha”) criando deste modo condições para uma viagem segura. Tenhamos presente que uma colisão a 50 Km/h, para uma criança que não esteja devidamente protegida, equivale a uma queda de um terceiro andar.

- O que é um sistema de retenção para crianças?
Um sistema de retenção para crianças é o conjunto de componentes, que pode incluir uma combinação de precintas ou componentes flexíveis com uma fivela de aperto, dispositivo de regulação, acessórios e, nalguns casos, uma cadeira adicional e/ou um escudo contra impacte, capaz de ser fixado a um automóvel, sendo concebido de modo a diminuir o risco de ferimentos do utilizador em caso de colisão ou de desaceleração do veículo através da limitação da mobilidade do seu corpo.

- Para que conheça melhor os sistemas de retenção, aqui fica a lista dos vários grupos existentes:
Grupo 0 - Crianças com menos de 10 Kg*
Grupo 0+ - Crianças com menos de 13 Kg*
Grupo 1 - Crianças entre 9 e 18 Kg*
Grupo 2 - Crianças entre 15 e 25 Kg*
Grupo 3 - Crianças entre 22 e 36 Kg* (Banco elevatório com costas)
* Regulamento 44 ECE/UN (“cadeiras” homologadas)

Existem “cadeiras” mais ou menos polivalentes no mercado, para crianças com idade inferior a 12 anos e com menos de 1,5 m de altura.
Por exemplo uma “cadeira” do grupo 0 pode ser usada por crianças com menos de 10 Kg. Já uma “cadeira” aprovada para os grupos 0 e 1 pode ser usada por crianças até aos 18 Kg.

- Como saber se a “cadeira” está correctamente instalada?

Para uma instalação correcta e segura, devemos ler SEMPRE atentamente as instruções do fabricante da cadeirinha e do veículo e respeitar essas instruções.
O sistema de retenção deve, também estar bem fixado à estrutura do veículo, nomeadamente através dos cintos de segurança do próprio veículo ou do designado sistema ISOFIX.
As precintas do sistema de retenção devem estar SEMPRE correctamente apertadas, ou seja, sem folgas, embora garantindo o conforto da criança.

Lembre-se:As crianças devem viajar no banco de trás dos automóveis de passageiros de quatro ou mais lugares.
É proibido o transporte de crianças de idade inferior a 3 anos nos automóveis que não estejam equipados com cintos de segurança.
Existem contudo, para crianças com idade inferior a 3 anos, sistemas de retenção que permitem, sob determinadas condições, a sua instalação no banco da frente ao lado do condutor, com a “cadeirinha” voltada para a retaguarda, mas neste caso temos de ter especial atenção aos airbags, e;
Que as crianças só podem ser transportadas no banco ao lado do condutor se:
- Não existir airbag;
- O airbag estiver desligado – através de dispositivo de origem previsto para o efeito;
- O airbag tiver sido desactivado pelo representante da marca, através de autorização do IMTT.

Antes de a adquirir, certifique-se que a mesma se encontra homologada segundo o REGULAMENTO 44 ECE/UN, uma vez que só neste caso cumpre os requisitos técnicos de segurança.


LEMBRE-SE!
Transportar uma criança num automóvel sem o respectivo sistema de retenção é um comportamento irresponsável que, em caso de acidente ou travagem brusca, pode ter consequências fatais.
É também uma contra-ordenação grave punida por lei com coima e sanção acessória de inibição de conduzir.


NÃO ARRISQUE! As crianças são seres humanos delicados que confiam em nós, adultos, para que cuidemos delas com toda a segurança.

Transporte sempre as crianças num sistema de retenção devidamente homologado e adequado ao seu tamanho e peso.




in Forum Brigada de Transito

Renault lança versões de passageiros do Master

Bus 17 Lugares e Combi
 

 

Master Bus e Master Combi são as novas propostas da Renault para o transporte de passageiros no mercado nacional. A primeira variante tem uma lotação até 17 passageiros, enquanto a segunda oferece um total de nove lugares, incluindo condutor.
O Master Bus está vocacionado para transporte escolar e de lares, navete para hóteis e aeroportos, entre outras aplicações. Os passageiros acedem ao veículo através de uma porta lateral deslizante (elétrica, em opção) e degrau elétrico. Todos os painéis laterais são vidrados. Os lugares traseiros são individuais, podendo os bancos inclinar até 20 por cento. Cada passageiro tem ao seu dispor prateleiras de arrumação, cintos de segurança de três pontos (característica rara no segmento!), espaço disponível sob os bancos para objetos, iluminação individual e até a possibilidade do ar condicionado com regulação individual.
Em termos de equipamento de série, Renault Master Bus conta com Rádio CD MP3, tacógrafo, retrovisores elétricos, limitador de velocidade 100 km/h e o kit de reparação de pneu. Como opcionais, referência para o sistema de bloqueio das portas para transporte de crianças, ESP, sensor de estacionamento traseiro, sistema de navegação Carminat TomTom Live, bem como as cortinas para as janelas.
Com capacidade para 17 passageiros e peso bruto de 3,8 toneladas, o Master Bus está equipado com um motor 2.3 dCi de 125 cv.
Para transporte de grupos mais pequenos, até nove pessoas, a marca francesa disponibiliza o Master Combi, que é proposto nas variantes de chassis curto e teto baixo (L1H1), com três toneladas de peso bruto, e chassis médio e teto médio (L2H2), com peso bruto de 3,5 toneladas. A bagageira oferece um volume útil de carga de 2,8 ou 4,7 m3, respetivamente, valor que pode ser ampliado com a retirada de uma ou duas filas de bancos. As motorizações propostas assentam no bloco 2.3 dCi, de 100 e 125 cv.

O nível de equipamento do Renault Master Combi inclui Radiosat 30W com mostrador integrado e retrovisores elétricos, enquanto como opcionais destaque para o tacógrafo, o ar condicionado manual, o sistema de navegação Carminat TomTom Live, o limitador de velocidade 90, 100 ou 110 km/h, o ESP, a tomada de força, o degrau traseiro e o sensor de estacionamento traseiro.

por: Carlos Moura
in: Transportes em Revista