O presente blogue versa sobre várias questões e pretende abordar/divulgar principalmente temas como: transportes, consumo de combustivel, eco-condução, mobilidade, segurança rodoviária, cidadania, código da estrada, regulamentos, legislação laboral, livrete individual de controlo, tacógrafos, qualificação/formação dos motoristas, certificado de aptidão de motorista, carta de qualificação motorista, novas obrigações para motoristas, revalidação da carta de condução, segurança e saúde no trabalho entre outros de forma genérica.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Posted by PicasaTrabalhar e Viver no Transito.
Na última década, o número de acidentes com vítimas diminuiu.
Não o suficiente.
Continuam a morrer demasiadas pessoas na estrada.
Demasiadas pessoas ficam incapacitadas, devido a acidentes.
O esforço que tem sido levado a cabo, no sentido de alertar os condutores e peões, tem sido gigantesco. E, pelos vistos, não chega.
Importa informar, educar e modificar atitudes.
De quem conduz.
De quem é conduzido.
Dos peões.
Só quando todos os intervenientes directos ou indirectos no processo souberem o que fazer, os comportamentos serão alterados. Os acidentes diminuirão, tal como as vítimas.
Torna-se imperativo, educar desde muito cedo.
Está provado que, cada vez mais, as crianças são importantes decisores de acção. Elas prestam atenção a todas as formas de comunicação e a sua capacidade para escutar e memorizar é, de longe, maior que a dos adultos: estão mais despertas.
A aposta nas crianças é fundamental pela Influência que têm, relativamente aos Pais, e porque serão os futuros peões e condutores.
Se as crianças crescerem “educadas” uma nova geração, com mais informação, mais consciência e melhores comportamentos.
Principais causas de acidentes:
- Desconhecimento ou necessidade de reciclagem do código da estrada;
- Álcool/Drogas;
- Excesso de velocidade;
- Distância do veículo da frente;
- Condução na faixa da esquerda;
- Falta de uso do cinto de segurança;
- Crianças sem cinto no banco de trás;
- Linha contínua;
- Paragem em locais inapropriados;
- Falta de sinalização de carro imobilizado;
- Más condições de manutenção do veículo "travões, luzes, pneus, direcção, etc";
- Condições das vias (concepção e manutenção);
- Falta de preparação dos peões.
É vital que o número de acidentes diminua.
-Só, alterando comportamentos, isso acontecerá. Para que os comportamentos se alterem, é necessário informar e formar.
-Educar.
-Aumentar o conhecimento e consequente cumprimento do código e demais regulamentação.
-Dirigir as mensagens aos que conduzem veículos, e aos peões.
-É importante e crucial fazer com que todos tenham um profundo conhecimento do código. Ele organiza a formula de ” viver no transito” no dia-a-dia.

Divulgue, informe, eduque e forme para poder continuar a viver no transito.
Eu vou tentar.
João lino

quinta-feira, 21 de abril de 2011


Se está a planear a viagem do fim de semana, confira os pontos-chave de segurança. Boa viagem e boa Pascoa. 


Antes de partir, verifique as luzes. Os mínimos, médios e máximos, luzes de travão, de nevoeiro e dos piscas devem ser testados quanto ao seu funcionamento e intensidade.


A pressão dos pneus é medida com os pneus frios e há que ter o cuidado de mantê-la no nível aconselhado pelo fabricante. O perfil do desenho do pneu deve ser superior a 1,6 milímetros. O pneu sobresselente não pode ser esquecido no exame.


Óleo do motor e líquido de refrigeração, da embraiagem e dos travões são fluidos vitais para o automóvel. Confirme se os seus níveis estão corretos.


Ventilação e ar condicionado devem estar operacionais. As temperaturas um pouco mais elevadas e longas viagens põem à prova a resistência física e o conforto dos passageiros.


É preferível viajar durante a manhã, pois há mais tempo para resolver problemas que possam surgir na estrada. Aos condutores, aconselha-se fazer paragens de 15 minutos para descansar depois de 2 horas ao volante. Conduza sempre com precaução.

Se a viagem for para o estrangeiro, antes de apertar o cinto de segurança é importante confirmar se leva todos os documentos necessários. Se o destino for algum país fora da União Europeia, pode ser preciso passaporte e visto de entrada.

Para prevenir azares, convém contratar um seguro de viagem que garanta assistência em caso de acidente ou doença no estrangeiro. Estas e outras informações úteis, como os cuidados a ter com a condução nos países europeus, são o tema do dossiê Férias com direitos.

in Proteste

BOA VIAGEM.
João Lino

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que precisamos saber e fazer para sermos bons ECO-CONDUTORES?


Apesar da indústria automóvel ter vindo a desenvolver veículos com cada vez menores consumos médios e emissões de CO2, poucos são os condutores que sabem como explorar da melhor forma estas potencialidades. A eco-condução consiste na adopção de hábitos de condução que permitem tirar o maior partido dos veículos, tendo em atenção as características dos sistemas de propulsão e transmissão, optimizando os consumos, numa óptica de eficiência energética.

Todos nós  para  atingirmos o estatuto de bom eco-condutor, promovendo em simultâneo o ambiente, a condução e incrementando os respectivos níveis de segurança rodoviária devemos:

- Conduzir por antecipação – tal possibilita um maior tempo de reacção ao condutor, ao mesmo tempo que se evitam tantas travagens e acelerações;

- Conduzir a baixas rotações – ao gerir a caixa de velocidades, deverá optar-se por mudanças mais altas;

- Acelerações e desacelerações suaves – deverão evitar-se acelerações e travagens bruscas;

- Evitarem-se situações ao ralenti – um veículo consome cerca de 1 litro de combustível por hora com o motor ao ralenti;

- Manter-se uma mudança engrenada nas descidas e travagens – deverá retirar-se o pé do acelerador, mantendo-se o carro engatado;

- Saber analisar os consumos – uma análise atenta aos valores levará a que se perceba como se conduziu ao longo de um determinado período.

Para se alcançarem estes obvectivos existem condicionantes fundamentais que contribuem para o maior sucesso neste exercício:

- O equipamento – ou seja, o veículo com as suas componentes tecnológicas (computador de bordo e outros acessórios) e mecânicas (pneus);

- O combustível – cujas propriedades têm vindo a sofrer alterações no sentido de contribuírem para uma maior sustentabilidade ambiental;

- A gestão da mobilidade e das infra-estruturas – as suas características e gestão eficiente permitem minimizar os impactes ambientais gerados pelo sector automóvel.


Por último, mas inerente a todas estas condições e à sua correcta utilização e optimização, existe o Motorista ou condutor enquanto principal interveniente e cujo comportamento influencia o desempenho do sistema.



Como calcular os custos do consumo de combustivel.


Como calcular os custos do consumo de combustivel.
Calcular os custos de combustível num automóvel não é nenhuma ciência, mas nem todos os condutores se preocupam com consumos ou sabem fazer estes cálculos de forma correcta. Existe a ideia que um carro gasta sempre o mesmo, portanto o preço por litro é que conta para a poupança. Errado.



Cada conjunto de viatura, condutor e percurso diário é um caso específico, e o que se aplica a indivíduo X pode ser o oposto a aplicar a indivíduo Y. Vão sempre existir várias variáveis que alteram o consumo de um automóvel, seja porque o abastecimento foi feito numa bomba diferente, a uma hora diferente ou a temperatura do ar estava diferente.

Cálculos com 100% de exactidão só em laboratório com condições controladas.



Obter o consumo médio.

A medida usada em Portugal para consumo é l/100km, que equivale a X litros consumidos a cada 100km percorridos. Para obter este valor de forma precisa deve-se abastecer a viatura até a pistola disparar, colocar o contador parcial a 0 e seguir viagem. Quando voltar a abastecer, abasteça até à pistola disparar e anote os litros colocados e os quilómetros no contador parcial.

Basta agora fazer uma simples conta: (Litros/Quilómetros)*100km = Consumo l/100km.

Dividimos os litros colocados pelos quilómetros percorridos e multiplicamos por 100. O valor obtido é a média em l/100km.

Custos por quilómetros: Agora que sabemos o consumo médio, o custo por cada 100 quilómetros podem ser calculado de forma rápida multiplicando o consumo médio pelo preço por litro: Consumo Médio*Preço por litro = Custo Eur/100km.

Ficamos assim a saber que para percorrer 100 quilómetros gastamos X Euros.

Consumos diferentes com combustíveis diferentes

Este é um tema polémico, muita gente jura a pés juntos que todo o combustível vendido em Portugal é igual porque vem todo da mesma refinaria. Existe combustível à venda em Portugal que não é refinado pela Petrogal, principalmente no gasóleo onde existe um défice na produção do mesmo.

Existem diferenças entre vários combustíveis devido aos aditivos que lhes são adicionados, principalmente as linhas de combustíveis “especiais” como os Geforce, Ultimate, Efitec ou Optima.

Se têm nomes “especiais” é porque são melhores e compensam certo? Errado.

Como disse anteriormente, cada caso é específico. Com as formulas indicadas anteriormente, e rodando pelo menos 2 a 3 depósitos seguidos com o mesmo combustível é possível calcular o custo por quilómetro efectivo e perceber se compensa ou não outro tipo de combustível.

Vamos a um exemplo. Carro X e Y consomem gasóleo, no posto A custa €0.980 e no posto B custa €1.030.

Carro X com combustível do posto A faz uma média de 6.3l/100km e com combustível do posto B 5.9l/100km.

O carro X gasta 6.17Eur/100km com A e 6.08Eur/100km com B.

No caso do carro X o combustível mais caro sai mais barato.

Carro Y com combustível do posto A faz uma média de 6.1l/100km e com combustível do posto B 6.0l/100km.

O carro Y gasta 5.98Eur/100km com A e 6.18Eur/100km com B.

No caso do carro Y o combustível mais barato permite um custo mais baixo.

Para quê estas contas todas? O computador de bordo faz isso.

A maioria dos computadores de bordo têm uma margem de erro, alguns com uma margem de erro superiores a outros. Uma revista nacional testou vários e alguns apontaram erros de 0.7 litros a menos que o consumo real.

Como podem ver o custo por litro não equivale directamente a poupança, e é necessário fazer algumas contas que até são simples e permitem realmente reduzir o dinheiro que sai da carteira para despesas com combustível.



Saber utilizar funcionalidades do GALPFROTA pela Internet


Saber utilizar funcionalidades do GALPFROTA pela Internet.
À semelhança das empresas de gestão de frotas, que facilitam cartões de frota para o controlo do consumo de combustível das viaturas, tambem a empresa petrolífera Galp criou os cartões Galp Frota, com características ajustadas aos diferentes tipos de empresa. Estas passam a poder escolher entre o cartão Galp Frota para empresas frotistas e o cartão Galp Frota Profissional, dirigido a empresas de transporte de mercadorias e de passageiros.

O cartão Galp Frota permite o pagamento a crédito dos combustíveis, produtos e serviços fornecidos pela Galp, que incluem lubrificantes, gás e serviços auto, bem como ao pagamento de portagens e de estacionamento, dando ainda direito a descontos nos combustíveis.

 
O cartão Galp Frota Profissional disponibiliza serviços especialmente desenvolvidos para empresas de transporte de mercadorias e passageiros. Entre eles encontram-se a facturação líquida de IVA, o pagamento de portagens e a aquisição de dispositivos de pagamento automático de portagens na Península Ibérica.

 
Os clientes podem ainda escolher uma das três modalidades de utilização, consoante as suas necessidades e necessidade de controlo: o Cartão Empresa serve para qualquer um dos empregados e pode ser utilizado em qualquer veículo; o Pessoal está associado a um determinado empregado, é intransmissível e pode ser usado em qualquer viatura; há ainda o cartão Veículo, que está associado a uma determinada viatura, sendo que todos os custos de deslocação de cada um dos veículos da frota estará sob controlo. E os relatórios podem ser vistos em tempo real na Internet, sendo ainda possível consultar relatórios de informação e gestão. Além disso, a Galp possui ainda um serviço de atendimento na Península Ibérica, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.


in Suplemento Gestao de Frotas, Revista Automotor



Sempre que os preços do diesel ou gasolina aumenta penso em como reduzir gastos com combustível!


Sempre que os preços do diesel ou gasolina aumenta penso em como reduzir gastos com combustível!
Sempre que o combustível aumenta de preço, tenho tendência a aplicar estratégias a fim de reduzir o consumo. Praticar uma eco-condução reduz não só os gastos com combustível como também reduz a poluição do ambiente. Enviar aos motoristas e amigos, antigos e-mails, newsletters, divulgar neste blogue sobre as virtudes de técnicas como o controlo do estado dos pneus, conduzir a baixas rotações entre outros faz parte também de uma boa estratégia para a sensibilização e redução de consumo/redução de poluição. A prática de uma eco-condução no meu dia-a-dia tem dado resultados significativos no meu orçamento familiar mas também para a empresa para a qual trabalho pois a minha função é Motorista.

No entanto, existem estratégias que os gestores de frota podem aplicar, tanto hoje como no futuro, que permitem poupar combustível numa base regular. Uma das estratégias mais simples, que muitas vezes é ignorada, consiste em escolher os veículos consoante o tipo de serviço. Muitas vezes, as empresas adquirem ou escalam veículos sem considerar as rotas, o serviço a realizar, o que causa despesas desnecessárias à empresa, e compromete o seu bom desempenho.

Outra forma de poupar combustível é controlo constante dos gastos em combustível. O gestor de frota deve comparar as rotas realizadas ao combustível consumido e verificar se foi efectuado mau uso do mesmo. Desta forma, pode saber se os seus colaboradores têm um mau comportamento ao volante, se utilizam deslocações das viaturas para uso pessoal ou se os veículos necessitam de manutenção. Existe actualmente soluções de registos automatizados de hardware e software muito fiáveis para empresas com frotas de veículos.

De facto, é importante avaliar o consumo de combustível por quilómetro, de forma a conhecer a média de consumo de cada veículo e detectar anomalias. Veículos com um elevado consumo de combustível por quilómetro podem revelar mau uso.

No entanto cabe as empresas um papel importante na formação/sensibilização dos seus motoristas assim como uma boa observação e avaliação de modo a premiar o mérito dos bons comportamentos e bons funcionários. Cabe também as empresas olhar para a formação sobre eco-condução, condução defensiva etc não como uma despesa mas sim como um óptimo investimento, principalmente com esta escalada de preços dos combustíveis que temos vindo a presenciar.



quarta-feira, 13 de abril de 2011

“Recessão Económica: Um Novo Amanhecer para a Gestão da Mobilidade”

“Recessão Económica: Um Novo Amanhecer para a Gestão da Mobilidade” é o tema central da edição de 2011 da ECOMM – European Conference on Mobility Management, que decorrerá de 18 a 20 de Maio na cidade francesa de Toulouse. Na sua 15.ª edição, este evento anual organizado pela EPOMM – European Platform on Mobility Management, vai abordar a forma como dentro da crise económica global se podem, ainda assim, criar ocasiões para implementar medidas inovadoras, eficientes e económicas que permitem resolver problemas de Mobilidade.

Este vasto tema será debatido através da discussão de 4 tópicos:
A Gestão da Mobilidade como uma profissão, uma carreira e um negócio (criação de novas oportunidades de emprego e de negócio);

Gestão da Mobilidade, espaço público e segurança rodoviária (assegurar uma utilização mais segura do espaço público através da Gestão da Mobilidade);

Gestão da Mobilidade e Planeamento (integração de Planeamento em Transportes, Planeamento do Território e ferramentas de Gestão da Mobilidade);

A Gestão da Mobilidade como uma actividade económica e comercial (benefícios financeiros, directos e/ou indirectos, para as empresas que implementem medidas como Planos de Mobilidade).